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Foto do escritorArthur Martinho

Dependência ou Independência Internacional


Passamos por uma crise histórica, ainda não sabemos os resultados que sofreremos, porém uma única certeza é que seu planejamento empresarial será alterado absolutamente, o que nos leva a um assunto pouco explorado: o mercado internacional.

Por mais audacioso que possa parecer, devemos coloca-lo em pauta neste momento, e acima de tudo entendermos as oportunidades deste mercado.


Façamos uma breve reflexão, por que devemos pensar em algo de tão longo prazo e ainda mais, fora do nosso país?


Por um instante pensemos no futuro, em especial nas oportunidades que temos de alinhar nossas estratégias e galgar novos países (leia-se novos parceiros).

Não é otimismo, são as simples movimentações que estão sendo apresentadas para o mercado, podemos começar com a declaração por parte do governo dos Estados Unidos da América, onde o fármaco hidroxicloroquina está em vias de ser aprovado para o combate ao COVID-19.

Este simples feito colocou uma luz de esperança em muitos pelo mundo. Em paralelo o governo da Rússia já buscava seus resultados com o fármaco mefloquina, que foi alcançado 4 dias após a declaração por parte do governo norte americano.

Estes dois exemplos são essenciais para aclararmos a importância do planejamento pós-epidemia, lembrando que ambas as descobertas são para pacientes que estão com a doença.

Até o momento a prevenção da mesma ainda não foi descoberta, mas acredito que virá em curto período de tempo, principalmente tendo em vista que a corrida internacional pela vacina se tornou ainda mais acirrada e representará, ao detentor do podium, frutos incontáveis.



Vale ressaltar que em reunião do Partido Comunista da China realizada no último dia 27 de março, a preocupação com o mercado doméstico ficou evidente. Desta forma a reabertura gradual para o estado de normalidade, em especial no setor de serviços, passou a ser uma realidade.

Estas notícias foram animadoras para todo o mundo, principalmente para os setores que possuem maior interação com a China, ou mesmo têm uma dependência comercial com este país.


A dificuldade de sair da zona de conforto é um tabu em nosso país, principalmente pelo mercado internacional ser pouco explorado em sua amplitude.

Seja por desconhecimento ou até mesmo medo, grande parte dos empresários visualizam a área internacional como uma entrada somente para as empresas “grandes”, o que é um engano.

A "democratização" de acesso ao mercado internacional existe sim. Para tal, basta coragem e entendimento capacitado para não cometer erros, que podem significar sérios problemas para a sua empresa, em especial por ser um mercado muito volátil e suscetível a fatores externos.

Saber aproveitar as oportunidades que o momento nos apresenta é essencial para não cair em uma dependência de mercados já explorados, e ficar vulnerável a imprevisibilidades – como, por exemplo, a que vivemos neste exato momento.


Confiança existe, passaremos este momento e conseguiremos juntos aproveitar todas as oportunidades que serão apresentadas para nós, inclusive a do mercado internacional.

 

Arthur Martinho – Vice Presidente Internacional do IBREI

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